Gosta de carro antigo mas não quer gastar muito? Nesse caso um Fusca bem conservado pode ser uma boa escolha se você pretende entrar para o clube dos antigomobilistas. Mas antes de fechar negócio é bom seguir algumas dicas de especialistas que podem garantir uma boa compra.
Flávio Toom, gerente de Marketing e Negócios da Jardineira Veículos, loja da Capital especializada em antigos, diz que o estado de conservação é um dos pontos mais importantes. ''É bom verificar assoalho, pé de coluna e caixa de estepe, pontos onde é comum o aparecimento de ferrugem.''
''Quanto mais original e antigo, mais valor o carro terá'', afirma. ''Detalhes como pneus com faixa branca e indicador de direção lateral (conhecido como ''bananinha'') aumentam o preço.''
Quanto custa
De acordo com o especialista, um Fusca dos anos 50 (até 1959 eram todos alemães), original e em perfeito estado, vale cerca de R$ 30 mil. No caso de modelos dos anos 60, os preços podem variar de R$ 8 mil a R$ 15 mil. Se a escolha for por uma unidade feita nos anos 70, paga-se em torno de R$ 10 mil, caso, por exemplo, de um 1500 feito em 1971. Bem valorizados, os Fuscas fabricados de 1993 a 1996, conhecidos como ''Itamar'', valem cerca de R$ 15 mil, exceto a Série Ouro, cujas últimas 1.500 unidades chegam a custar R$ 20 mil. Modelos de 1980 a 1984, em bom estado, vão de R$ 5 mil a R$ 8 mil.
O vice-presidente do Fusca Clube do Brasil, Francisco Anunciato, também dá algumas dicas valiosas. ''Até 1954, as janelas traseiras eram bipartidas. Em 1967 o carro ganhou motor 1.300 e, no ano seguinte, sistema elétrico de 12 Volts, itens que fazem diferença na hora da compra'', afirma.
Placa preta
Outro ponto importante, conforme Annunciato, é quanto à placa preta, que, segundo ele, pode valorizar o veículo em torno de 10%. ''Carros com placa preta são filiados a um clube, passaram por vistoria, têm nota fiscal e grau de originalidade acima de 80%'', explica. Segundo ele, o processo para obtenção das placas de coleção custa em torno de R$ 300.
Mas o diretor técnico do clube, Aluízio Proença de Lemos, alerta para o risco de se adquirir um carro com placas pretas falsas. ''Por isso é importante exigir o certificado de originalidade'', ensina.
De acordo com Lemos, outra recomendação é checar se no campo Espécie/Tipo do certificado de propriedade consta a expressão COL/AUTOMÓVEL (de colecionador) e não PAS/AUTOMÓVEL. ''O pára-brisa deve ter um pequeno adesivo com a inscrição ''Vistoriado'' e com o nome do clube ao qual o carro está associado.''
FONTE: http://www.zap.com.br/carros/dicas-materias-veiculos/antes-de-comprar/default.aspx?mat=2141
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